sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Melancolia...


Sinto essa melancolia tão grande em peito fazendo espremerem explodindo em mil pedaços o meu ser... Quero arrancar essa dor reprimir essa flor que teima em nascer
E que meu sangue nunca mais ferva.
Não posso mais segurar esse fogo que teima há queimar minha alma
Como se meu lugar não fosse aqui, ando pelas ruas, olho as pessoas e ainda não me encontro e isso me dói.
Fere e derrama meu sangue pela calçada,
Calçadas marcadas pelos meus saltos que parecem não cansar dessa caminhada
Então volto para casa sempre assim rodeada por todos e mesmo assim ainda me sinto só...
Não entende, procuro no céu, procuro no mar, sem nada entender...
Não sei quem sou ou quem deveria ser.
Só sei que o que me invada dói e isso me corta com navalhas fazendo doer por noites que parecem intermináveis...
Finjo que sou forte. Porque gosto de meu palco, sou uma atriz...
Mais a dor que eu calo, sufoco tantas vezes não me deixa dormir.
Nem entorpecida sou eu novamente, nem o álcool não vaga mais pelo sangue...
Então caminho...
Caminho a noite até meus pés sangrarem e em pensamentos que sei que não vão me encontrar, nada adianta procurar.
Percebi que não há batalha... Simplesmente sou eu a herdeira da guerra em minha mente...
Não há inimigos, somente a dor que descontadas em quem amamos ficam cada vez mais dormentes.
Tento definir em palavras o toque queria de verdade...
Mais a melancolia me invade ocupando cada espaço de minha alma, impedindo que eu descreva as perfeições como descrevia antes
Então deixo meu corpo sentir essa brisa que me acalma...
Mais que ja não leva mais a dor embora, gostaria que uma chuva pudesse invadir minha alma e pensamentos e limpar toda a trilha em que caminhei, deixando tudo novamente no lugar...
Apagando as pegadas deixadas pela morte.
Apagando quem eu gosto de ser e não pode ser mais.
Não sei se é destino ou fraqueza eu sou sei que parasse uma doença que circula em minhas veias causando dor em tudo que passa e hoje não é diferente.
Sinto essa tristeza envolvente...
Grito apenas com o olhar, mais a ignorancia de todos parecem pairar no ar.
Sem notar, não vês o que é nítido, não sente o que eu sinto...
Eu simplesmente apenas te queria de volta, olhando para mim como antes sem perguntas nem respostas, só a lua a observar...
Sem você nao vou agüentar e essa vida carmica não faz sentido...