sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A luz do Luar...


Você despertou a mais profunda paixão, passei a vida toda há contemplar alguém que eu pudesse confiar todo amor que queima em meu coração...
Reconheci em teus olhos a imensidão do imenso, lindo mar.
Fiz esse poema para jamais esquecer, o instante em que fitei você.
Completamente encantador em tua forma de atuar.
Foi nesse momento que me fez viajar, viajar em pensamentos proibidos e até mesmo pensamentos de ternura, que nem meu próprio corpo fez agüentar, se fez trêmulas as palavras que saltavam de meus lábios...
Prendendo-me em teus laços permaneceu naquele momento magico.
Deixando que meus desejos molhassem nas plenitude seu céu intenso.
E em suas palavras cada vez mais perdida deixava-me vermelha, mostrando teu brilho de estrela Dalva, o astro mais brilhante que refletia meu mar...
Quero sempre sentir essa luz há iluminar a eternidade e caminhos teus que entrelaçam aos meus perpetuando nossas noites, fazendo com que uma hora parece um segundo vivido.
Continuando caminhos na visão de nossa paixão, coisas simples mais que incomum que achamos em meio palavras de amor...

Minha vida, te juro ninguém me beijou do jeito que sabes beijar, faz as gotas cobrir todo o luar, dando-me a impressão que tu és o único em todo o universo a existir.
Me invade a felicidades fitar teus pés tocar a areia da praia, com as águas te banhar ao me carregar nesse palco que a natureza nos presenteou com a mais pura e singela sutileza.
És a razão de toda essa emoção que toca minha alma é o pecado mais gostoso descoberto em tua presença e assim me faz tão dependente, quanto a sereia do mar.
O ar que respiro hoje só faz inspirar teu amor...
Meus sonhos junto aos teus decoram nossa cama em flores e perfumes.
Lá fora faz frio, mais aqui contigo o fogo queima nossos corpos com uma infernal paixão, fazendo da lua os teus mais perfeitos traços, traços que em meia-luz ficam ainda mais completos, doce, suave e eternizam-se em minha memória.
Domina cada pedaço de meu espaço, marcando com sua saliva um corpo que já não consegue hesitar ao ouvir tua voz soarem em meus ouvidos pedindo para te amar mais e mais.
Faz meu corpo arrepiar apenas de lembrar, teu balanço junto ao meu em noites de luar...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Até os fim dos tempos...

 

 
 
 

 
Esse coração que sangra é o mesmo que um dia amou demais.

Por um simples reflexo da natureza, guardou um brilho em algum lugar.

Talvez tenha sido apenas um delírio de um coração que sempre quis amar de verdade.

Ou apenas seja um abandono de meu ser que se cansou de falsos amores, que trilham caminhos diferentes, sonham diferente, amam diferente...

Tem sido chuvas intermináveis dez de que você partiu, tempestades impetuosas, deixando lembranças que talvez jamais existiu.

Afogo-me no dilúvio das águas de meus olhos só para a alma acalmar e nessas idas e vindas outra vez puder te encontrar, vejo você no final da trilha negra, mas minhas mãos não alcançam, tento correr e abraçar o teu mundo que ainda é de uma criança.

Sempre fui uma lutadora, tanto na vida quanto na morte, mais que hoje me soa banal por não ter conhecido a sorte.

A sorte do aconchego de um lar não conheceu...

A sorte de um amor sem maldades que jamais eu vivi...

Não posso mais cantar uma canção de amor tendo um coração sangrento, pois tenho consciência das mágoas que estou vivendo por dentro.

E em mínimas palavras não descreveria tamanha melancolia que cinto.

Pois hoje vejo que não sou boa como imaginava e aquela inspiração que antes escorria pelas minhas veias, secaram...

Trémulas murmuras de amor não me lembro mais como são... Pois não tenho um anjo que arranque meus suspiros, que me faça gritar em meio a multidão por meu amor e devaneios.

Quero que ele me note como verdadeiramente sou... Um anjo trazendo a morte em meu leito com uma flor. Sou assim, amo assim e na escuridão gosto de iluminar um amor impossível, que percorra pelo vale da morte flutuando e invejando quelas que habitam...

Não há motivos para mentir... E muito menos ilusão é o que somos e isso me basta... quanto mais negro e romântico for, para mim se torna encantados, não gosto de ouvir que a bondade reina em nosso universo porque me soa mentira, e o lado negro um pouco ao menos todos habita... Por isso te amei tanto querida, pela sua verdade que nunca soou iludida.

E estar ao teu lado por toda eternidade parece ser impossível nesse plano que vivemos, até o céu explodirem deixando com que suas pétalas me alcance e as palavras não fizerem sentido ao toque de teus lábios, não quero rimas odeio a mesmice, quero teus olhos que dizem tudo sem pronunciar uma palavra.

É lá que te espero no escuro quando as estrelas se apagarem e restar o brilho de uma apenas... Pois você é a minha única estrela o astro mais vaidoso de todos os planetas. E sei te levo na mente e alma até a morte para fazer os dias melhores que viram para aqueles condenados sem esperanças com o coração marcado pela dor.

Só pode ser lá que se escondes de mim, onde a morte é perpétua e a dor inflama o corpo com a lama deixada pelos caminhas percorridos. O que eu não daria para entrar nesse mundo dos mortos, apenas para percorrer meus dedos pelos seus cabelos, escorrendo as mãos pela sua pele gélida e em fim tocar os lábios com desejos ardente com o corpo colado ao teu, até que o céu alcance nossos pés cansados da mesmice desse mundo.

Quando murmuras suas preces, lembre-se que ate os deuses cometem erros e quando abraçar um anjo e ele te puxar para dentro dele, quando esse anjo disser no olhar as palavras certas que você precisa ouvir não existe, porque esse anjo não sou eu, mais as palavras que vera nos olhos dele serão minha para ti, as mais profundas de meu amor guardado por anos para entrega-las a ti meu amor obscuro... Direi através dele até o fim dos tempos, clamando meu amor imperfeito e negro, porém verdadeiro em meio a falsas verdades... Que para sempre há qualquer hora e lugar '' Te Amarei Para Sempre'' até o fim dos tempos...