sábado, 14 de abril de 2012

Silêncio...

Em meu quarto o silêncio é constante
E o escuro domina cada canto dele, e todas as noites são iguais
Ao cair do sol a agonia conflita meus pensamentos
E nem os anjos divinos conseguem trazer a tão esperada luz
Sei que ela existe, só não vive mais aqui...
Há muito tempo ela se foi, já nem sei ao certo como aconteceu
Só sinto o frio que sopra estando nesse lugar
E o escuro que tanto temo e mesmo assim parece que nunca se vai
Escrevo passagens de amor em minhas paredes
Para saber que o amor que existiu um dia, não se foi completamente
E diante de rabiscos em forma de versos, te eternizo
E o espaço que antes era pequeno, agora me leva para o infinito
É como uma página de um livro que nunca termina por faltar um pedaço
Aquela parte mais profunda que me machuca ao não poder ler  
Tentei procurar nas estrelas a metade que faltava
Mais infelizmente ela já não existe mais
E as bolhas de sabão que se espalha com o vento é o único colorido que conheço
Pois entre elas posso sonhar...
Sempre imaginando estar flutuando envolvida pelo ar
É o mais perto de ti que posso chegar,
Por nesse mundo paralelo me trancar, deixando-me sozinha a te esperar
Sem poder enxergar o horizonte que tanto admirada
Foi como um sinal dos deuses, perdi minha vida esqueci de morrer
Cansada de engolir palavras duras que me consome
Tão distante do eterno, tão distante de você...
Eu ouço sua voz e você apenas o meu nome
Então não contenho a chuva que cai de meus olhos
Ela escorre pelo meu corpo molhado, há lembrar de seu sorriso em um cemitério maldito.
Tão distante dos meus sonhos, tão distante de você...
Porque? Você nunca me disse adeus.

Um comentário:

  1. A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova.

    Sinceramente Bela, você não é só Poetisa e amiga, mas um Anjo de asas abertas no qual o nundo nã merecia ter.

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