quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Renascida das cinzas...


Você não merece... mais ainda assim te dou o melhor de mim, as palavras que te dedico são navalhas que me corta minha pele... Devo ser maluca por que te amo, te odeio, desejo te ver em uma lapide enquanto te levo flores negras ao som de violinos suavizando meu pensar... Estou tão cansada de promessas vazias... não quero mais viver nesse mundo onde mortos vivos como você caminhando sobre a terra, arrancando a esperança de quem realmente tem uma alma para amar, que ao contrario de sua vazia vida, tenho pena de serem vazios de não saber o que é o amor... Sua presença ainda vive dentro mimmais peço que vá embora sem deixar rastros, ouça meu grito de desespero que paira no ar ao ver você passar pela estrada de pedra do vale das sombras... Seu rosto já não me diz mais nada... És apenas a poeira que permanece no canto de trás da porta que só vejo a o fecha-la... Segurei a sua mão por tantas vezes chorei por ti ... Mais tem explicação sou uma mera humana tão mortal quanto as flores em meu jardim da morte, ressecadas com o vento que sopras em mim... Por tantas vezes teve uma Deusa, amada, amante que nunca te daria as costas, que curou suas feridas de amarguras marcadas pelo tempo implacável... Mais enfim como manda a natureza que me deu um começo, meio e fim... Te deixo no passado, em um passado talvez insignificante e tardio para ti... Não fassa juras irritantes, que soam aos meus ouvidos como ironia do destino... Um destino que sempre me foi salgado com lágrimas a sucumbir minha exencia... Amor entre mortais são amores canais... Não me basta... Já que tens de ir, vá agora e leve contigo esse amor e toda a traição que me deu, pois não quero esses presentes malditos... Vejo graça na simplicidade, na pureza das almas que se amam mesmo estando mortas, ainda há honra querido, não para ti, mais dentro de mim ainda habita leve pureza que só um único ser pode tocar, enquanto espero por ele sozinha, derramarei minhas lágrimas por quem mereça... Agora que estou limitada pela vida, não quero mais ser feliz, já que tenho um longo caminho para percorrer... O faço com honra... Todos os meus sonho foram me tirado e agora impetuosamente arranco os teus também... Sua voz expeli insanidade em mim... Então não chore nunca mais, porque não enxugarei suas lágrimas novamente... Tens tantas mulheres comuns para enxugar por mim que não me darei o trabalho... Vou me poupar dessa amarga tarefa que me nego de cumprir... Só me diga o necessário por favor, poupe-me dessa melancolia falsa, sou melancólica e reconheço quem seja também e não és nada... Peço que esqueça que um dia te amei demais... Agora estou novamente na escuridão e sua luz tão fraca que não mais iluminar por caminhos algum... Não sabia que a frieza adormecida seria tão poderosa ao meu favor... Não se vive assim sem luz... Mais me acostumo com o que foi me dado ou deixado de herança por você... Apenas lamurias, lamentações que me invade que saem de sua fala tão vazia quanto a si próprio... Se esqueceu da muralha de pedra que me cerca... Esqueceu dos espinhos que guardam e me fortalece em cada tombo me levanto com mais ódio desse mundo... Não vejo sua aureola, talvez porque ela nunca esteve lá, Suas asas enterradas em uma cova de saudades, tão profundas a sete palmos abaixo de nos... Enquanto ergo meu castelo de cristal cheio de cães ao redor pára que não mais se aproxime... Farei tudo voltar a ficar bem novamente... Se me amace não carregaria esse exercito de fracas infames e pervertidas... Deveria deixar você cair e perder tudo? Pois não vou continuar acreditando, não minta para uma atriz... Para mim já fez sua escolha , sem ao menos dizer uma única palavra... Deixo que fica entre a vida e a morte... E não chore por mim que te arranco o coração, não me chame mais de seu amor... Hoje queimo no paraíso infernal e gosto disso... Pois aprendi tudo contigo mais não aprendeu nada comigo... Então lembre-se de si mesmo quando olhar para mim, mais em uma versão aprimorada e aperfeiçoada por você... Ao contrario de ti que cai em suas mentiras e pensa que todos acreditamos nelas um dia... Sim quem sabe um dia um ser iluminado apareça e te fassa entender... Só me embriaga... Mais estou acostumada com drogas pesadas... És a mais leve de todas, não me leva a insanidade morbita... Isso foi um sonho teu e não virou realidade... Não espere que me tranque por dentro, não sou assim, quero permanecer apaixona em um fogo latejante em minha pele, queimando toda minha essência. Não mais me esconderei no abismo e sim me erguerei ao céu, com minhas asas bem abertas para reverenciar a lua cheia, quando a noite chegar estarei pronta nova em folha para ela poder saldar... Me liberto nesse momento das trevas e deixo o vento me guiar, sinto a liberdade que me tocar com um perfume de rosas vermelhas em meu pulsar... Renascida das cinzas...