segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Beijo da Morte...



Hoje pela primeira vez me deparei com o beijo da morte... Senti um frio na espinha a me possuir e a angustia que ele me trouxe. Quando o beijo me tocou, não senti mais nada, só uma invasao continua a latejar em minha alma, que de dor chorou por horas e horas incansavelmente como se sugasse pouco a pouco minha vida, e percebi que nada doí mais que ser tocada pela beijo da morte... Disse palavras insanas que nem me lembro mais, ela me foi tão amarga, me tirou o amor e só deixou a dor e a culpa que nela permaneceu para sempre... E agora a lucidez me envolve e com ela trás as lembranças que não vivi, traz o pranto e a saudade do que não me pertence mais, eu mereço ser arrancada do mundo por ser assim... Por deixar que esse beijo maldito se aproxime de mim... E me falta a cura pro meu mal, que é tão simples basta me olhar nos olhos e ver o amor que tenho guardado a espera que ele venha buscar... Mais esse dia não chega e as horas não passa, o tempo tempra a acalentar lembranças ocultas em mina alma, que de tão longínqua, esqueceu o caminho de casa e vaga perdida no horizonte negro da noite fria de nevoas tenebrosas, que o dia não penetra, que luz já não alcança mais... Me perdi em um olhar, por um beijo me entreguei e agora como chorei... Pois meu amor magoei, isso me entristece, saber que sou amada e quando estou feliz, vem o beijo da morte e me leva de volta há minhas raízes... Raízes doidas que deixam feridas expostas, há marcar e deixam cicatrizes que não se curam mais , nem o tempo é senhor de si nessa hora, apenas o vento trazendo o cheiro da felicidade que mora perto, mais que nunca vou poder alcançar... O amor é como um vicio, a droga mais forte, que me alucina, perdendo o controle de mim mesma... Mais que agora vejo bem que eu sou o veneno, um veneno mortal para mim e para todos que me amam... Não nego meus erros, os assumo ate a morte pois a honra me sobrou, e a única coisa que vou amar na vida é o mar e a lua... Porque ela sempre me acompanha onde quer que eu vá... E o mar meu maior amor que com suas águas purificam minha alma, fazendo-me sentir importando para alguém, como nunca fui pra ninguém... E hoje derramando meus prantos eu vou me entregar ao meu destino... Não vou mais lutar contra minhas feras e monstros malditos que teimam a me derrubar... Concordo com eles, por ter ciumes da rosa com sua levesa encanta o mundo lá fora, mais que hoje sem espinhos para protege-la, vai estar sozinha e indefesa... Só quero em meu sepulcro meu violão e poemas de amor... Para nunca esquecer que um dia eu fui má, e joguei fora a felicidade que era meu único sustento e o amor que era meu ar... Deixei ele fugir, sufoquei ele com minha gaiola, como um pássaro ferido injaulado e selvagem, ansioso para voar e tocar o céu, como eu quis um dia com ele poder voar... mais que hoje vejo que um demónio como eu que achava ser anjo não pode amar, que destroi, arrasa, avassala tudo ao tocar... E com um tsunami, são poucos que sabem li dar... Tem que ser o Rei dos mares para me acalmar, um líder da guerra ou talvez um demónio do mar que em forma de serpente, que se esconde em minhas águas, que abrigo sempre em minhas profundezas escuras a querer proteger e amar extremamente... Já nao espero mais nada da vida... Pior a cada dia que passa vejo que vida é essa, que te dá e te toma, como uma menina chorona que perdeu seu vestido de princesa encantada , sofre, mais que tambem como uma tsunami tao alta quanto o céu a tocar vou caminhar...

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